Origens da Reflexologia
Orígens da Reflexologia
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Usu%C3%A1rio(a)_Discuss%C3%A3o:Osni_Tadeu
ORIGENS DA REFLEXOLOGIA
As origens da REFLEXOLOGIA são praticamente desconhecidas.
Por ser uma técnica de digitopressura podemos esperar que ela tenha feito parte da medicina tradicional na antiguidade.
Embora não haja registros detalhados do uso da técnica podemos observar que ela é bem antiga, desde o tempo em que não se conheciam a anatomia e a fisiologia humanas.
Um destes registros encontra-se na forma de um pictograma produzido por volta do ano 2500 a 2330 antes de Cristo onde se observa o uso da Reflexologia podal e nas mãos.
Conhecida de forma documentada na China desde o século III a.C., estava vinculada à acupuntura.
Na Pérsia e na Índia era referida apenas aos dedos dos pés.
Por isso não podemos afirmar que Reflexologia tenha sua origem na China.
Após o primeiro século da era cristã, têm-se referências mais amplas do seu uso no diagnóstico fisiológico, bem como no tratamento de certas moléstias.
Assim, através dos séculos, o que hoje conhecemos como REFLEXOLOGIA foi ganhando, lentamente, mais espaço no campo da arte de curar.
No início do século vinte, uma equipe de médicos, o Dr. George Stare White, o Dr. Edwin F. Bower e o Dr. William Fitzgerald empreenderam estudos e documentários sobre o assunto, dando início à fase moderna da REFLEXOLOGIA (o estudo de áreas que produzem efeitos reflexos no organismo).
O Dr. William Fitzgerald continuou os estudos criando uma técnica que denominou Zonoterapia, que consistia em dividir o corpo em dez áreas longitudinais que incluíam as mãos e os pés, sendo sua principal aplicação para fins de analgesia.
Embora a terapia zonal tenha feito parte do serviço médico oferecido no Boston City Hospital, no Saint Francis Hospital, em Hartford e Connecticut no início do século, ela não foi recebida com entusiasmo pela comunidade médica.
Contudo, um médico, o Dr. Joseph Shelly Riley, e sua esposa Elisabeth, acreditaram em seu trabalho e o usaram durante anos.
No prefácio de seu livro Histórias que os pés contam, Eunice D. Inghan diz: O Dr. William H. Fitzgerald, fundador da Zonoterapia, manteve uma posição que faz justiça a seu respeito.
Diplomou-se pela Universidade de Vermont e passou dois anos e meio no Boston City Hospital.
Foi membro da assessoria do Central London Nose and Throat Hospital e durante dois anos esteve em Viena como assistente dos professores Plitzer e Otto Chiari.
Enquanto chefe do Departamento de Nariz e Garganta do St. Francis Hospital, Hartford, Conn, sua descoberta do método chinês de ZONOTERAPIA chamou a atenção do mundo médico, indicando o fato de que a pressão e a massagem de certas zonas do corpo tem um efeito bem definido em estimular o funcionamento fisiológico normal em outras partes do organismo, não importando o quanto esta área possa estar distante da parte submetida ao tratamento.
“Em seu trabalho intitulado ZONOTERAPIA, o Dr. Fitzgerald abre caminho para o desenvolvimento ulterior desta técnica, ao trazer à luz, para nossa consideração, o relato de suas descobertas em dez anos de estudo sobre o corpo e a localização de cada órgão em uma ou mais destas zonas.
Joseph S. Riley, doutor em medicina, e sua esposa, também são conhecidos como pioneiros no campo da ZONOTERAPIA”.
Eunice D. Inghan foi uma das mais expressivas divulgadoras da REFLEXOLOGIA, não se limitando apenas aos E.U.A. mas divulgando suas técnicas pelo mundo afora, tanto a profissionais na área de saúde como a leigos.
Na América Latina a ZONOTERAPIA e em seguida a REFLEXOLOGIA, foram trazidas a princípio ao Paraguai pela missionária Margarida Gotthold, que passou a ensinar no Instituto Conaras, em Assunção e daí a técnica se espalhou por toda a América Latina.
A REFLEXOLOGIA atualmente é conhecida e utilizada em mais de 20 países, sendo aplicada desde fins de relaxamento até como terapêutica em hospitais.
REFLEXOLOGIA HOJE
É muito comum hoje em dia ouvirmos falar em Reflexologia.
Vez por outra aparece em revistas, programas de televisão e assim por diante.
Para saber mais, clique em Mais informações, abaixo.
O que vemos muito freqüentemente, porém, são apenas massagens relaxantes nos pés e não Reflexologia.
Tais massagens têm seus efeitos relaxantes e os benefícios advindos destes, porém ficam muito longe da Reflexologia cuja aplicação envolve a técnica de pressionar os pontos nos pés até alcançarmos o limite suportável da dor do paciente.
Ou seja, a Reflexologia, como aplicada desde os dias dos faraós, sempre foi acompanhada de dores (suportáveis).
Mas por que a dor?
Como a Reflexologia age no organismo?
Tem contra-indicações para o uso da reflexologia?
Antes de obter essas respostas, porém, há outras que precisam ser respondidas.
Do que depende a saúde?
Qual é o mecanismo das doenças?
PRINCÍPIOS EM QUE SE BASEIA A SAÚDE
A célula é considerada a menor parte de um ser vivo.
Dentro dela ocorrem os milagres da reprodução e da manutenção da vida.
Recebendo comando direto do seu núcleo ela processa suas diversas funções, obedecendo a seu código genético (DNA).
Na sua membrana plasmática fosfolipídica encontramos várias “portas de acesso” (proteínas transportadoras) que permitem a entrada de nutrientes e hormônios, assim como a saída de resíduos celulares, além do controle de água e sais minerais.
Uma vez nutrida e em perfeito funcionamento podemos dizer que temos uma célula saudável.
Assim sendo, um grupo de células saudáveis formará um tecido saudável.
Um conjunto de tecidos saudáveis formará um órgão saudável e um conjunto de órgãos saudáveis formará um sistema saudável.
Finalmente, um conjunto de sistemas saudáveis formará um indivíduo saudável.
Contudo, para que esses nutrientes celulares cheguem em condições ideais para a absorção celular alguns fatores devem estar presentes.
FATORES A SEREM CONSIDERADOS
1. Está havendo uma boa alimentação e conseqüentemente uma boa digestão?
2. Está havendo uma boa respiração, não só em termos de funcionamento pulmonar, mas também de agentes inspirados e expirados diariamente?
São estes os dois fatores responsáveis pela matéria prima do ATP (alimentação e respiração).
3. Está havendo uma boa distribuição destes nutrientes e da troca de gases?
Isto é feito através de um bom funcionamento do sistema circulatório.
4. Está havendo uma boa comunicação do estado geral da célula com o centro de controle do corpo?
Isto é feito através de transmissão neuronal ou nervosa que teve início junto à célula, através do sistema nervoso.
5. Está havendo um bom sistema de limpeza da célula?
Esta envolve a retirada dos resíduos depositados nos interstícios celulares, papel este desempenhado pelo sistema linfático.
6. Está o individuo aproveitando bem seu tempo, com equilíbrio para ficar livre do stress?
O stress (pressões) exagerado danifica o sistema nervoso, ocasionando várias falhas de comunicação celular, que levarão a uma queda no sistema imunológico (defesa do corpo) e ao aparecimento das doenças.
Considerando que um conjunto de células forma um tecido; células doentes formarão um tecido doente.
Tecidos doentes formarão um órgão doente.
Um conjunto de órgãos doentes formará um aparelho ou sistema doente, e assim teremos um indivíduo doente.
MECANISMOS DAS DOENÇAS
Como vimos a nossa saúde depende do pleno funcionamento celular.
Para que isso aconteça, precisamos de mais do que as organelas presentes nas células e suas proteínas transportadoras e seus canais iônicos; precisamos de um amplo sistema de auto-reparo fisiológico.
O nome dado a esse complexo sistema de manutenção é Homeostase.
Ela é controlada diretamente pelo Sistema Nervoso Central Autônomo.
Quando sofremos uma lesão, um machucado que chega a esfolar e sangrar, percebemos que, com o passar do tempo o sangramento pára (coagulação), começa a criar uma casca (cicatrização ) e pode haver vermelhidão e dor (calor processo inflamatório – defesa do organismo).
Por fim a casca cai e saramos (regeneração dos tecidos).
Interessante notar que neste processo não enviamos nenhum comando voluntário para que ocorram os processos de coagulação, cicatrização, inflamação e regeneração dos tecidos lesados por substituição celular.
Sim, eles aconteceram sem nossa intervenção direta.
Então, como isso tudo aconteceu?
Por uma intervenção indireta do nosso corpo, dirigido pelo nosso Sistema Nervoso Autônomo.
Como vimos, os tecidos são compostos de células específicas: ósseas, musculares, hepáticas e assim por diante.
No entanto, em praticamente todos os tecidos há um tipo de célula em comum: são as células nervosas (neurônios e células da glia).
Estas células comunicam-se através de neurotransmissores através de espaços intersticiais (entre as células) chamados de sinapses.
A função dessas células é manter o corpo inteiro em funcionamento através de seus impulsos nervosos, bem como informar ao cérebro tudo o que acontece dentro e fora do organismo.
Assim, quando há invasão de bactérias, impulsos nervosos ativam todo o nosso sistema de defesa (sistema imunológico).
Da mesma forma, quando estamos com falta de energia são acionados os comandos da fome, sede, sono, e assim por diante.
Sendo assim a pergunta é: Se ele cuida de tudo, por que ficamos doentes?
A resposta é simples. É porque o Sistema Nervoso fica “abalado”.
Este “abalo” é causado por pressões, como estresse físico, mental, emocional, ou por outras agressões externas.
É como se o nosso cérebro estivesse fatigado e dissesse “Órgãos, se virem sozinhos”.
Visto que o nosso corpo inteiro (organismo) está interligado, começam a falhar os sistemas de nutrição, defesa e metabolismo, privados de adequada coordenação do “diretor”, o Sistema Nervoso, o nosso corpo começa a entrar em colapso.
Substâncias começam a deixar de ser produzidas, afetando o pleno funcionamento das células e estas começam e debilitar os tecidos, os órgãos, e depois, todo o organismo.
Quando isso ocorre, dizemos que as doenças começam a aparecer.
São relativamente poucas as doenças que atacam o Sistema Nervoso diretamente; geralmente afetam os órgãos, vísceras e glândulas, sendo tratadas na maioria das vezes de forma isolada.
REFLEXOLOGIA PODAL
Embora a Reflexologia use várias extremidades do corpo como pés, mãos, orelhas, etc. nos concentraremos apenas na Reflexologia podal (dos pés).
Há varias teorias, algumas até milenares, que sustentam a presença de cristais em pontos dos pés que obstruem o fluxo de energia, gerando as patologias.
Respeitamos as pessoas que assim pensam, porém não compartilhamos essa idéia.
Quando surgiram essas teorias, não se conhecia a anatomia, e muito menos a fisiologia do corpo humano.
Ademais, esses “cristais” nunca foram encontrados em testes laboratoriais.
Então o que são aquelas estruturas palpáveis que encontramos em pontos reflexos?
Durante alguns anos o professor Osni Tadeu Lourenço, começou a idealizar uma teoria sobre condução nervosa e bloqueio do ATP (adenosina trifosfato), que é a nossa energia fabricada principalmente na organela celular chamada mitocôndria através da síntese da glicose.
A seguir o professor Osni continuou suas pesquisas e desenvolveu a teoria que é hoje ensinada e defendida entre acadêmicos e em sala de aula.
A Reflexologia método IOR.
REFLEXOLOGIA MÉTODO IOR
A Reflexologia método IOR foi assim chamada por dois motivos:
1. Para diferenciar Reflexologia podal de massagens nos pés, que leva o mesmo nome.
2. Por ser idealizada, estruturada e finalizada pelo professor Osni no IOR – Instituto Professor Osni Tadeu de Reflexologia e Pesquisa.
TEORIA DA REFLEXOLOGIA MÉTODO IOR
Como vimos anteriormente, o SN comunica-se através de células neurológicas.
Essa comunicação se dá através de impulsos nervosos e ou elétricos.
Atualmente a ciência explica que estes impulsos nervosos, elétricos, informam ao cérebro, por meio de canais nervosos (aferentes), a patologia ou o mau funcionamento da estrutura do organismo.
Em contra partida o cérebro responde à informação recebida através de impulsos nervosos, elétricos, por meio de canais nervosos (eferentes) os sintomas, como dor, sendsçõd e assim por diante.
Estudando a anatomia dos pés encontramos milhares de terminações nervosas, que além de enviarem informações como tato, pressão, temperatura e dor, podem trazer consigo informações do funcionamento de todo o corpo.
E está é a chave da nossa teoria.
Como já considerado, quando há uma patologia, sinais são enviados ao cérebro, na forma de descargas elétricas.
Sendo assim concluímos que, quanto maior o grau da patologia, maior será esta descarga elétrica e, conseqüentemente, maior será a resposta do cérebro.
Porém, uma segunda resposta é enviada via medula espinal até os pés.
Ao chegar essa “forte” descarga elétrica em plexos nervosos, já mapeados nos pés segundo seu órgão correspondente, provocará o rompimento de microvasos (capilares sanguíneos), e atrairá este sangue para juntos dos terminais nervosos, formando verdadeiras bolhas minúsculas de sangue que são palpáveis, o que levou durante muitos anos à impressão de serem cristais.
Quanto maior for a descarga elétrica, maior vai ser a bolha envolvendo mais terminações nervosas e quanto maior a bolha, maior será a dor no ponto. Segundo minhas pesquisas recentes, essais descargas provocam dois efeitos: rompem micro-vasos saguineos e quebram a energia celular Trifosfato de Adenosina (ATP) em duas partes , Monofosfato Cíclico de adenosina (AMP) e Difosfato de Adenosina (ADP).
Assim como ocorre nos casos de inflamação, onde são encontradas muitas cargas positivas, existe retenção de varias substancias que geram edema e dor; o ADP liberado, em contato com essas descargas elétricas altas é consumido pelas moléculas ali presentes, provoca a liberação de elétrons com cargas positivas, (cátions).
O acréscimo de cargas positivas atua como um imã que retém o sangue proveniente dos vasos rompidos juntos às terminações nervosas nos pés, que indicando a parte afetada do organismo e que precisa ser cuidada pelo sistema nervoso central.
Ao estimularmos corretamente os pontos reflexos (na Reflexologia método IOR, não tonificamos nem sedamos, apenas damos estímulos), alcançamos dois resultados importantes.
O primeiro é eliminar a bolha de sangue e o segundo, mais significativo, é enviar uma informação diretamente ao cérebro, centro do SN, informando que o órgão correspondente ao ponto estimulado, por exemplo, o estômago, precisa ser cuidado, pois está doente.
A descarga elétrica do próprio estômago para o cérebro não foi suficiente para que ele enviasse a devida ajuda, por meio de hormônios, enzimas, antiinflamatórios e assim por diante, pois o SN está abalado.
Com o estímulo reflexo adequado, porém, o cérebro passa a responder e a fazer a manutenção do órgão, restabelecendo a saúde.
Isso se aplica tanto a males físicos como emocionais.
CONFIRMANDO A TEORIA
Foi depois de uma crise de cefaléia que o professor Osni criou sua teoria.
Ele percebeu que a área correspondente ao local da cefaléia no pé era extremamente dolorida.
Utilizando um estilete próprio para sangria, ele fez pequenos e incisivos cortes no local da dor.
Em seguida comprimiu ao redor dos cortes.
A princípio o que viu emergir foi uma significativa quantidade de sangue de cor muito escura (venoso, sem oxigênio).
Ao passo que este sangue ia saindo, diminuía sua intensidade bem como sua cor escura.
Quando o sangue ficou totalmente vermelho vivo (arterial), prontamente iniciou-se o processo de coagulação e por mais que se que comprimisse o local o sangue estancara por si só.
Quando isso ocorreu ele percebeu que estava totalmente livre da dor.
E detalhe, só havia sangue, nada de cristais ou resíduos no material recolhido.
Obs: Este tipo de procedimento não deve ser usado por leigos ou por aqueles que só trabalham com reflexologia.
O uso incorreto da sangria poderá causar lesões ou infecções.
Esta teoria pode ser confirmada na prática.
Quando estamos com uma algia (dor) qualquer, o local correspondente no pé também irá doer ao ser estimulado.
Isto se dá por causa das descargas elétricas recebidas e formação das bolhas de sangue, como já visto.
Contudo, ao tomarmos um analgésico e a dor no local afetado passa, ao estimularmos o ponto no pé não encontramos mais aquela dor.
O que aconteceu com a bolha de sangue? Uma vez que não há patologia, não há “forte” descarga elétrica.
Sem ela a bolha de sangue se desprende dos terminais nervosos e é fagocitada (absorvida) pelo sistema linfático.
O tratamento das disfunçoes organicas e emocionais recebe o nome de REFLEXOTERAPIA.
Este artigo é assinado pelo autor Osni Tadeu Lourenço e tem a finalidade de enriquecer esta enciclopédia.
Outros sites ja copiaram parte desta materia encontrada no livro entitulado Reflexologia Podal Primeiros Socorros editora Ground, do autor acima citado.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Usu%C3%A1rio(a)_Discuss%C3%A3o:Osni_Tadeu
ORIGENS DA REFLEXOLOGIA
As origens da REFLEXOLOGIA são praticamente desconhecidas.
Por ser uma técnica de digitopressura podemos esperar que ela tenha feito parte da medicina tradicional na antiguidade.
Embora não haja registros detalhados do uso da técnica podemos observar que ela é bem antiga, desde o tempo em que não se conheciam a anatomia e a fisiologia humanas.
Um destes registros encontra-se na forma de um pictograma produzido por volta do ano 2500 a 2330 antes de Cristo onde se observa o uso da Reflexologia podal e nas mãos.
Conhecida de forma documentada na China desde o século III a.C., estava vinculada à acupuntura.
Na Pérsia e na Índia era referida apenas aos dedos dos pés.
Por isso não podemos afirmar que Reflexologia tenha sua origem na China.
Após o primeiro século da era cristã, têm-se referências mais amplas do seu uso no diagnóstico fisiológico, bem como no tratamento de certas moléstias.
Assim, através dos séculos, o que hoje conhecemos como REFLEXOLOGIA foi ganhando, lentamente, mais espaço no campo da arte de curar.
No início do século vinte, uma equipe de médicos, o Dr. George Stare White, o Dr. Edwin F. Bower e o Dr. William Fitzgerald empreenderam estudos e documentários sobre o assunto, dando início à fase moderna da REFLEXOLOGIA (o estudo de áreas que produzem efeitos reflexos no organismo).
O Dr. William Fitzgerald continuou os estudos criando uma técnica que denominou Zonoterapia, que consistia em dividir o corpo em dez áreas longitudinais que incluíam as mãos e os pés, sendo sua principal aplicação para fins de analgesia.
Embora a terapia zonal tenha feito parte do serviço médico oferecido no Boston City Hospital, no Saint Francis Hospital, em Hartford e Connecticut no início do século, ela não foi recebida com entusiasmo pela comunidade médica.
Contudo, um médico, o Dr. Joseph Shelly Riley, e sua esposa Elisabeth, acreditaram em seu trabalho e o usaram durante anos.
No prefácio de seu livro Histórias que os pés contam, Eunice D. Inghan diz: O Dr. William H. Fitzgerald, fundador da Zonoterapia, manteve uma posição que faz justiça a seu respeito.
Diplomou-se pela Universidade de Vermont e passou dois anos e meio no Boston City Hospital.
Foi membro da assessoria do Central London Nose and Throat Hospital e durante dois anos esteve em Viena como assistente dos professores Plitzer e Otto Chiari.
Enquanto chefe do Departamento de Nariz e Garganta do St. Francis Hospital, Hartford, Conn, sua descoberta do método chinês de ZONOTERAPIA chamou a atenção do mundo médico, indicando o fato de que a pressão e a massagem de certas zonas do corpo tem um efeito bem definido em estimular o funcionamento fisiológico normal em outras partes do organismo, não importando o quanto esta área possa estar distante da parte submetida ao tratamento.
“Em seu trabalho intitulado ZONOTERAPIA, o Dr. Fitzgerald abre caminho para o desenvolvimento ulterior desta técnica, ao trazer à luz, para nossa consideração, o relato de suas descobertas em dez anos de estudo sobre o corpo e a localização de cada órgão em uma ou mais destas zonas.
Joseph S. Riley, doutor em medicina, e sua esposa, também são conhecidos como pioneiros no campo da ZONOTERAPIA”.
Eunice D. Inghan foi uma das mais expressivas divulgadoras da REFLEXOLOGIA, não se limitando apenas aos E.U.A. mas divulgando suas técnicas pelo mundo afora, tanto a profissionais na área de saúde como a leigos.
Na América Latina a ZONOTERAPIA e em seguida a REFLEXOLOGIA, foram trazidas a princípio ao Paraguai pela missionária Margarida Gotthold, que passou a ensinar no Instituto Conaras, em Assunção e daí a técnica se espalhou por toda a América Latina.
A REFLEXOLOGIA atualmente é conhecida e utilizada em mais de 20 países, sendo aplicada desde fins de relaxamento até como terapêutica em hospitais.
REFLEXOLOGIA HOJE
É muito comum hoje em dia ouvirmos falar em Reflexologia.
Vez por outra aparece em revistas, programas de televisão e assim por diante.
Para saber mais, clique em Mais informações, abaixo.
O que vemos muito freqüentemente, porém, são apenas massagens relaxantes nos pés e não Reflexologia.
Tais massagens têm seus efeitos relaxantes e os benefícios advindos destes, porém ficam muito longe da Reflexologia cuja aplicação envolve a técnica de pressionar os pontos nos pés até alcançarmos o limite suportável da dor do paciente.
Ou seja, a Reflexologia, como aplicada desde os dias dos faraós, sempre foi acompanhada de dores (suportáveis).
Mas por que a dor?
Como a Reflexologia age no organismo?
Tem contra-indicações para o uso da reflexologia?
Antes de obter essas respostas, porém, há outras que precisam ser respondidas.
Do que depende a saúde?
Qual é o mecanismo das doenças?
PRINCÍPIOS EM QUE SE BASEIA A SAÚDE
A célula é considerada a menor parte de um ser vivo.
Dentro dela ocorrem os milagres da reprodução e da manutenção da vida.
Recebendo comando direto do seu núcleo ela processa suas diversas funções, obedecendo a seu código genético (DNA).
Na sua membrana plasmática fosfolipídica encontramos várias “portas de acesso” (proteínas transportadoras) que permitem a entrada de nutrientes e hormônios, assim como a saída de resíduos celulares, além do controle de água e sais minerais.
Uma vez nutrida e em perfeito funcionamento podemos dizer que temos uma célula saudável.
Assim sendo, um grupo de células saudáveis formará um tecido saudável.
Um conjunto de tecidos saudáveis formará um órgão saudável e um conjunto de órgãos saudáveis formará um sistema saudável.
Finalmente, um conjunto de sistemas saudáveis formará um indivíduo saudável.
Contudo, para que esses nutrientes celulares cheguem em condições ideais para a absorção celular alguns fatores devem estar presentes.
FATORES A SEREM CONSIDERADOS
1. Está havendo uma boa alimentação e conseqüentemente uma boa digestão?
2. Está havendo uma boa respiração, não só em termos de funcionamento pulmonar, mas também de agentes inspirados e expirados diariamente?
São estes os dois fatores responsáveis pela matéria prima do ATP (alimentação e respiração).
3. Está havendo uma boa distribuição destes nutrientes e da troca de gases?
Isto é feito através de um bom funcionamento do sistema circulatório.
4. Está havendo uma boa comunicação do estado geral da célula com o centro de controle do corpo?
Isto é feito através de transmissão neuronal ou nervosa que teve início junto à célula, através do sistema nervoso.
5. Está havendo um bom sistema de limpeza da célula?
Esta envolve a retirada dos resíduos depositados nos interstícios celulares, papel este desempenhado pelo sistema linfático.
6. Está o individuo aproveitando bem seu tempo, com equilíbrio para ficar livre do stress?
O stress (pressões) exagerado danifica o sistema nervoso, ocasionando várias falhas de comunicação celular, que levarão a uma queda no sistema imunológico (defesa do corpo) e ao aparecimento das doenças.
Considerando que um conjunto de células forma um tecido; células doentes formarão um tecido doente.
Tecidos doentes formarão um órgão doente.
Um conjunto de órgãos doentes formará um aparelho ou sistema doente, e assim teremos um indivíduo doente.
MECANISMOS DAS DOENÇAS
Como vimos a nossa saúde depende do pleno funcionamento celular.
Para que isso aconteça, precisamos de mais do que as organelas presentes nas células e suas proteínas transportadoras e seus canais iônicos; precisamos de um amplo sistema de auto-reparo fisiológico.
O nome dado a esse complexo sistema de manutenção é Homeostase.
Ela é controlada diretamente pelo Sistema Nervoso Central Autônomo.
Quando sofremos uma lesão, um machucado que chega a esfolar e sangrar, percebemos que, com o passar do tempo o sangramento pára (coagulação), começa a criar uma casca (cicatrização ) e pode haver vermelhidão e dor (calor processo inflamatório – defesa do organismo).
Por fim a casca cai e saramos (regeneração dos tecidos).
Interessante notar que neste processo não enviamos nenhum comando voluntário para que ocorram os processos de coagulação, cicatrização, inflamação e regeneração dos tecidos lesados por substituição celular.
Sim, eles aconteceram sem nossa intervenção direta.
Então, como isso tudo aconteceu?
Por uma intervenção indireta do nosso corpo, dirigido pelo nosso Sistema Nervoso Autônomo.
Como vimos, os tecidos são compostos de células específicas: ósseas, musculares, hepáticas e assim por diante.
No entanto, em praticamente todos os tecidos há um tipo de célula em comum: são as células nervosas (neurônios e células da glia).
Estas células comunicam-se através de neurotransmissores através de espaços intersticiais (entre as células) chamados de sinapses.
A função dessas células é manter o corpo inteiro em funcionamento através de seus impulsos nervosos, bem como informar ao cérebro tudo o que acontece dentro e fora do organismo.
Assim, quando há invasão de bactérias, impulsos nervosos ativam todo o nosso sistema de defesa (sistema imunológico).
Da mesma forma, quando estamos com falta de energia são acionados os comandos da fome, sede, sono, e assim por diante.
Sendo assim a pergunta é: Se ele cuida de tudo, por que ficamos doentes?
A resposta é simples. É porque o Sistema Nervoso fica “abalado”.
Este “abalo” é causado por pressões, como estresse físico, mental, emocional, ou por outras agressões externas.
É como se o nosso cérebro estivesse fatigado e dissesse “Órgãos, se virem sozinhos”.
Visto que o nosso corpo inteiro (organismo) está interligado, começam a falhar os sistemas de nutrição, defesa e metabolismo, privados de adequada coordenação do “diretor”, o Sistema Nervoso, o nosso corpo começa a entrar em colapso.
Substâncias começam a deixar de ser produzidas, afetando o pleno funcionamento das células e estas começam e debilitar os tecidos, os órgãos, e depois, todo o organismo.
Quando isso ocorre, dizemos que as doenças começam a aparecer.
São relativamente poucas as doenças que atacam o Sistema Nervoso diretamente; geralmente afetam os órgãos, vísceras e glândulas, sendo tratadas na maioria das vezes de forma isolada.
REFLEXOLOGIA PODAL
Embora a Reflexologia use várias extremidades do corpo como pés, mãos, orelhas, etc. nos concentraremos apenas na Reflexologia podal (dos pés).
Há varias teorias, algumas até milenares, que sustentam a presença de cristais em pontos dos pés que obstruem o fluxo de energia, gerando as patologias.
Respeitamos as pessoas que assim pensam, porém não compartilhamos essa idéia.
Quando surgiram essas teorias, não se conhecia a anatomia, e muito menos a fisiologia do corpo humano.
Ademais, esses “cristais” nunca foram encontrados em testes laboratoriais.
Então o que são aquelas estruturas palpáveis que encontramos em pontos reflexos?
Durante alguns anos o professor Osni Tadeu Lourenço, começou a idealizar uma teoria sobre condução nervosa e bloqueio do ATP (adenosina trifosfato), que é a nossa energia fabricada principalmente na organela celular chamada mitocôndria através da síntese da glicose.
A seguir o professor Osni continuou suas pesquisas e desenvolveu a teoria que é hoje ensinada e defendida entre acadêmicos e em sala de aula.
A Reflexologia método IOR.
REFLEXOLOGIA MÉTODO IOR
A Reflexologia método IOR foi assim chamada por dois motivos:
1. Para diferenciar Reflexologia podal de massagens nos pés, que leva o mesmo nome.
2. Por ser idealizada, estruturada e finalizada pelo professor Osni no IOR – Instituto Professor Osni Tadeu de Reflexologia e Pesquisa.
TEORIA DA REFLEXOLOGIA MÉTODO IOR
Como vimos anteriormente, o SN comunica-se através de células neurológicas.
Essa comunicação se dá através de impulsos nervosos e ou elétricos.
Atualmente a ciência explica que estes impulsos nervosos, elétricos, informam ao cérebro, por meio de canais nervosos (aferentes), a patologia ou o mau funcionamento da estrutura do organismo.
Em contra partida o cérebro responde à informação recebida através de impulsos nervosos, elétricos, por meio de canais nervosos (eferentes) os sintomas, como dor, sendsçõd e assim por diante.
Estudando a anatomia dos pés encontramos milhares de terminações nervosas, que além de enviarem informações como tato, pressão, temperatura e dor, podem trazer consigo informações do funcionamento de todo o corpo.
E está é a chave da nossa teoria.
Como já considerado, quando há uma patologia, sinais são enviados ao cérebro, na forma de descargas elétricas.
Sendo assim concluímos que, quanto maior o grau da patologia, maior será esta descarga elétrica e, conseqüentemente, maior será a resposta do cérebro.
Porém, uma segunda resposta é enviada via medula espinal até os pés.
Ao chegar essa “forte” descarga elétrica em plexos nervosos, já mapeados nos pés segundo seu órgão correspondente, provocará o rompimento de microvasos (capilares sanguíneos), e atrairá este sangue para juntos dos terminais nervosos, formando verdadeiras bolhas minúsculas de sangue que são palpáveis, o que levou durante muitos anos à impressão de serem cristais.
Quanto maior for a descarga elétrica, maior vai ser a bolha envolvendo mais terminações nervosas e quanto maior a bolha, maior será a dor no ponto. Segundo minhas pesquisas recentes, essais descargas provocam dois efeitos: rompem micro-vasos saguineos e quebram a energia celular Trifosfato de Adenosina (ATP) em duas partes , Monofosfato Cíclico de adenosina (AMP) e Difosfato de Adenosina (ADP).
Assim como ocorre nos casos de inflamação, onde são encontradas muitas cargas positivas, existe retenção de varias substancias que geram edema e dor; o ADP liberado, em contato com essas descargas elétricas altas é consumido pelas moléculas ali presentes, provoca a liberação de elétrons com cargas positivas, (cátions).
O acréscimo de cargas positivas atua como um imã que retém o sangue proveniente dos vasos rompidos juntos às terminações nervosas nos pés, que indicando a parte afetada do organismo e que precisa ser cuidada pelo sistema nervoso central.
Estudando o grau dessas dores nos pontos reflexos
podais, podemos, num primeiro momento, avaliar
o funcionamento dos órgãos e as possíveis
causas patogênicas (que originaram a doença).
E num segundo momento,
através de estímulos específicos e controlados,
que podem ser realizados com as mãos
ou uso de equipamento próprio para Reflexologia, i
nicia-se o tratamento dos dirtubios. .
Ao estimularmos corretamente os pontos reflexos (na Reflexologia método IOR, não tonificamos nem sedamos, apenas damos estímulos), alcançamos dois resultados importantes.
O primeiro é eliminar a bolha de sangue e o segundo, mais significativo, é enviar uma informação diretamente ao cérebro, centro do SN, informando que o órgão correspondente ao ponto estimulado, por exemplo, o estômago, precisa ser cuidado, pois está doente.
A descarga elétrica do próprio estômago para o cérebro não foi suficiente para que ele enviasse a devida ajuda, por meio de hormônios, enzimas, antiinflamatórios e assim por diante, pois o SN está abalado.
Com o estímulo reflexo adequado, porém, o cérebro passa a responder e a fazer a manutenção do órgão, restabelecendo a saúde.
Isso se aplica tanto a males físicos como emocionais.
CONFIRMANDO A TEORIA
Foi depois de uma crise de cefaléia que o professor Osni criou sua teoria.
Ele percebeu que a área correspondente ao local da cefaléia no pé era extremamente dolorida.
Utilizando um estilete próprio para sangria, ele fez pequenos e incisivos cortes no local da dor.
Em seguida comprimiu ao redor dos cortes.
A princípio o que viu emergir foi uma significativa quantidade de sangue de cor muito escura (venoso, sem oxigênio).
Ao passo que este sangue ia saindo, diminuía sua intensidade bem como sua cor escura.
Quando o sangue ficou totalmente vermelho vivo (arterial), prontamente iniciou-se o processo de coagulação e por mais que se que comprimisse o local o sangue estancara por si só.
Quando isso ocorreu ele percebeu que estava totalmente livre da dor.
E detalhe, só havia sangue, nada de cristais ou resíduos no material recolhido.
Obs: Este tipo de procedimento não deve ser usado por leigos ou por aqueles que só trabalham com reflexologia.
O uso incorreto da sangria poderá causar lesões ou infecções.
Esta teoria pode ser confirmada na prática.
Quando estamos com uma algia (dor) qualquer, o local correspondente no pé também irá doer ao ser estimulado.
Isto se dá por causa das descargas elétricas recebidas e formação das bolhas de sangue, como já visto.
Contudo, ao tomarmos um analgésico e a dor no local afetado passa, ao estimularmos o ponto no pé não encontramos mais aquela dor.
O que aconteceu com a bolha de sangue? Uma vez que não há patologia, não há “forte” descarga elétrica.
Sem ela a bolha de sangue se desprende dos terminais nervosos e é fagocitada (absorvida) pelo sistema linfático.
O tratamento das disfunçoes organicas e emocionais recebe o nome de REFLEXOTERAPIA.
Este artigo é assinado pelo autor Osni Tadeu Lourenço e tem a finalidade de enriquecer esta enciclopédia.
Outros sites ja copiaram parte desta materia encontrada no livro entitulado Reflexologia Podal Primeiros Socorros editora Ground, do autor acima citado.
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