Cientistas da Inglaterra confirmam a existencia do segundo Sol no nosso sistema solar
Cientistas da Inglaterra confirmam a existência do segundo Sol no nosso sistema solar
Fonte: http://www.galeriadometeorito.com/2015/02/uma-estrela-invadiu-o-sistema-solar.html#.VO5nfvnF_3Y
Um grupo de astrônomos da Universidade de Rochester, NSA revelou recentemente que uma estrela anã-vermelha visitou o Sistema Solar, e passou a apenas 0,5 anos-luz do Sol, e isso aconteceu quando o ser-humano moderno começou a se difundir no continente asiático, a cerca de 70.000 anos atrás.
Nossos ancestrais provavelmente nunca notaram a passagem da Estrela de Scholz, como foi apelidada. Apesar de ser uma estrela não significa que ela tenha o mesmo brilho que o Sol. Uma anã-vermelha tem um brilho muito mais fraco.
Fonte:
Cometa incomum faz encontro rasante com o Sol
Atualmente, ela está a 20 anos-luz de distância da Terra, e só foi descoberta em 2013.
Fonte: http://www.galeriadometeorito.com/2015/02/uma-estrela-invadiu-o-sistema-solar.html#.VO5nfvnF_3Y
Um grupo de astrônomos da Universidade de Rochester, NSA revelou recentemente que uma estrela anã-vermelha visitou o Sistema Solar, e passou a apenas 0,5 anos-luz do Sol, e isso aconteceu quando o ser-humano moderno começou a se difundir no continente asiático, a cerca de 70.000 anos atrás.
Nossos ancestrais provavelmente nunca notaram a passagem da Estrela de Scholz, como foi apelidada. Apesar de ser uma estrela não significa que ela tenha o mesmo brilho que o Sol. Uma anã-vermelha tem um brilho muito mais fraco.
Fonte:
Cometa incomum faz encontro rasante com o Sol
Atualmente, ela está a 20 anos-luz de distância da Terra, e só foi descoberta em 2013.
Mesmo durante sua passagem há 70 mil anos, quando estava 25 vezes mais próxima e 600 vezes mais brilhante, provavelmente eram necessários binóculos ou telescópios para observá-la, o que não era uma realidade daquela época.
No entanto, estrelas magneticamente ativas podem gerar explosões e flares, e ocasionalmente, ela pode ter se tornado brilhante o suficiente para despertar a curiosidade de alguns observadores... mas se isso aconteceu, ela seria vista no máximo como uma pequena supernova, se é que alguém reparou...
Comparação do Sistema Solar com a Nuvem de Oort, e a passagem da Estrela de Scholz há 70 mil anos. Créditos: NSA / Univ. of Rochester T. Reyes. Tradução edição: Richard Cardial / Galeria do Meteorito
Oficialmente conhecida como WISE J072003.20-084651.2, ela quase certamente passou pela Nuvem de Oort onde orbita a maioria dos cometas, mas provavelmente não chegou na nuvem interior, o que teria causado uma perturbação gravitacional imensa, desencadeando um efeito cascata de cometas em todo o Sistema Solar interno.
6 fatos incríveis e curiosos sobre os buracos negros
Uma equipe liderada pelo Dr. Eric Mamajek, da Univerdade de Rochester, publicou um artigo especial na famosa revista The Astrophysical Journal Letters com o título "O sobrevôo mais próximo conhecido de uma estrela no Sistema Solar".
Para determinar a velocidade e a direção da Estrela de Scholz, o co-autor do estudo Dr. Valentin Ivanov, do Observatório Europeu do Sul (ESO) mediu sua velocidade radial via efeito Doppler, e percebeu que ela estava se movendo para longe do Sol de maneira bem rápida.
"O pequeno movimento tangencial e a proximidade indicava inicialmente que a estrela estava prestes a ter um encontro com o Sistema Solar, ou que o tinha feito recentemente", comenta Mamajek. "Mas observações mais detalhadas foram consistentes para afirmar que o encontro não está próximo, mas sim que aconteceu há pouco tempo. A estrela está se afastando de nós numa velocidade 5 vezes maior do que a sonda Voyager 1".
Misterioso alinhamento cósmico foi descoberto pelos cientistas
Calcular o caminho preciso de uma estrela sempre envolve algumas incertezas, uma vez que a gravidade de outros objetos próximos pode causar distorções em sua órbita. Por isso, segundo Mamajek, há uma chance de 2% de que a Estrela de Scholz não tenha passado no interior da Nuvem de Oort, mas sim nas suas redondezas.
Então a 'Estrela Nemesis' existe?
Em 1984, os paleontólogos David Raup e Jack Sepkoski disseram que uma estrela anã, hoje amplamente conhecida como a Estrela Nemesis, tinha uma órbita elíptica acentuada, e a cada 26 milhões de anos, ela passava pelo Sistema Solar causando fortes perturbações nos cometas e consequentemente, extinções em massa.
Ilustração artística da Estrela de Scholz e sua companheira anã marrom.
Créditos: Micheal Osadciw / Univ. of Rochester
O fato curioso é que a recém-descoberta "Estrela de Scholz" quase se encaixa perfeitamente nesse cenário.
Comparação do Sistema Solar com a Nuvem de Oort, e a passagem da Estrela de Scholz há 70 mil anos. Créditos: NSA / Univ. of Rochester T. Reyes. Tradução edição: Richard Cardial / Galeria do Meteorito
Oficialmente conhecida como WISE J072003.20-084651.2, ela quase certamente passou pela Nuvem de Oort onde orbita a maioria dos cometas, mas provavelmente não chegou na nuvem interior, o que teria causado uma perturbação gravitacional imensa, desencadeando um efeito cascata de cometas em todo o Sistema Solar interno.
6 fatos incríveis e curiosos sobre os buracos negros
Uma equipe liderada pelo Dr. Eric Mamajek, da Univerdade de Rochester, publicou um artigo especial na famosa revista The Astrophysical Journal Letters com o título "O sobrevôo mais próximo conhecido de uma estrela no Sistema Solar".
Para determinar a velocidade e a direção da Estrela de Scholz, o co-autor do estudo Dr. Valentin Ivanov, do Observatório Europeu do Sul (ESO) mediu sua velocidade radial via efeito Doppler, e percebeu que ela estava se movendo para longe do Sol de maneira bem rápida.
"O pequeno movimento tangencial e a proximidade indicava inicialmente que a estrela estava prestes a ter um encontro com o Sistema Solar, ou que o tinha feito recentemente", comenta Mamajek. "Mas observações mais detalhadas foram consistentes para afirmar que o encontro não está próximo, mas sim que aconteceu há pouco tempo. A estrela está se afastando de nós numa velocidade 5 vezes maior do que a sonda Voyager 1".
Misterioso alinhamento cósmico foi descoberto pelos cientistas
Calcular o caminho preciso de uma estrela sempre envolve algumas incertezas, uma vez que a gravidade de outros objetos próximos pode causar distorções em sua órbita. Por isso, segundo Mamajek, há uma chance de 2% de que a Estrela de Scholz não tenha passado no interior da Nuvem de Oort, mas sim nas suas redondezas.
Então a 'Estrela Nemesis' existe?
Em 1984, os paleontólogos David Raup e Jack Sepkoski disseram que uma estrela anã, hoje amplamente conhecida como a Estrela Nemesis, tinha uma órbita elíptica acentuada, e a cada 26 milhões de anos, ela passava pelo Sistema Solar causando fortes perturbações nos cometas e consequentemente, extinções em massa.
Ilustração artística da Estrela de Scholz e sua companheira anã marrom.
Créditos: Micheal Osadciw / Univ. of Rochester
O fato curioso é que a recém-descoberta "Estrela de Scholz" quase se encaixa perfeitamente nesse cenário.
A órbita da suposta Estrela Nemesis se estenderia a cerca de 95.000 UA de distância, enquanto que o sobrevôo mais próximo da Estrela de Scholz chegou a uma distância de aproximadamente 50.000 UA.
Apesar de estudos recentes descartarem a existência da suposta Estrela Nemesis, a Estrela de Scholz (coincidentemente) se parece bastante com a teoria apocalíptica de Nemesis.
Mas a Estrela de Scholz (perturbadora da Nuvem de Oort da vida real) é uma pequena estrela anã vermelha, com classificação espectral M9, uma classe comum de estrelas que corresponde a cerca de 75% de todas as estrelas do Universo observável.
Mas a Estrela de Scholz (perturbadora da Nuvem de Oort da vida real) é uma pequena estrela anã vermelha, com classificação espectral M9, uma classe comum de estrelas que corresponde a cerca de 75% de todas as estrelas do Universo observável.
A Estrela de Scholz tem apenas 15% da massa do Sol, e pertence a um sistema binário com uma anã marrom de classe T5.
Acredita-se que as anãs marrons são abundantes no Universo, mas devido ao seu baixo brilho, são extremamente difíceis de serem detectadas, principalmente se elas possuem companheiras mais brilhantes.
Como as estrelas nascem e morrem? Quais são os tipos de estrelas?
A descoberta de uma segunda estrela dentro do Sistema Solar é realmente chocante; isso abre um precedente incrível!
O satélite Gaia da Agência Espacial Europeia (ESA) irá mapear a distância e velocidades de um bilhão de estrelas, e a Estrela de Scholz pode ser apenas uma amostra do que estamos prestes a aprender.
Como as estrelas nascem e morrem? Quais são os tipos de estrelas?
A descoberta de uma segunda estrela dentro do Sistema Solar é realmente chocante; isso abre um precedente incrível!
O satélite Gaia da Agência Espacial Europeia (ESA) irá mapear a distância e velocidades de um bilhão de estrelas, e a Estrela de Scholz pode ser apenas uma amostra do que estamos prestes a aprender.
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