O que e o Milenio e o Armagedon
O que é o Milênio e o Armagedon?
O milenarismo (palavra que advém do latim millenium)
designa a doutrina religiosa, retirada da Bíblia (Apocalipse 20, v. 1 a 10),
que anuncia o regresso de Jesus Cristo para constituir
um reino com duração de mil anos.
e chega a um final, é antiga. Os antigos egípcios, os mesopotâmicos
os indoarianos e outros povos compartilhavam essa perspectiva fatalista
da temporalidade.
Entre 1500 a.C. e 1200 a.C., Zoroastro, na Pérsia, propôs um novo
paradigma: o final dos tempos traria um novo mundo, de paz e felicidade.
. Os judeus adotaram essa visão (que inspirou seus diversos "apocalipses"),
sobretudo os grupos essênios.
Entre os primeiros cristãos, o Milenarismo difundiu-se pela Ásia Menor
e no Egito a partir do século III. Com base nas palavras do
Apocalipse de João (20, 3-4), os seus adeptos acreditavam
que, após o tempo de Satanás, o reino do Messias duraria
mil anos na Terra. Tal crença, originada no messianismo judaico,
supunha que, após esse período, o demónio retornaria para ser novamente
derrotado, quando se instauraria definitivamente o reino celeste e
o mundo acabaria. Ressalte-se que, naquele momento
, para essas pessoas, as perseguições dos Imperadores pagãos
pareciam confirmar a vinda messiânica, posterior aos sofrimentos vividos.
O movimento encontrou adeptos em figuras como Justino, Irineu e Lactâncio,
importantes escritores cristãos. Com a instituição da Igreja,
o Milenarismo reagiu, tornando-se uma seita separada.
Ao se confirmar essa institucionalização, sob o governo
do Imperador Constantino, o movimento perdeu importância,
pois a vinda do Messias tornou-se uma realidade indefinida e distante.
A crença no novo advento do Cristo e o Juízo Final são dogmas para as igrejas cristãs.
, atribuido a São João (que se calcula tenha sido escrito por volt
a do ano 90 d.C.), especificamente no capítulo 20, onde se lê
que o Diabo permanecerá preso em um abismo durante mil anos,
durante os quais Cristo reinará, junto com os mártires e com aquele
s que não tenha adorado a "Besta".
Depois, o diabo será libertado por um breve tempo e levantará
contra o Cristo "as nações de Gog e Magog", marchando
sobre a terra e cercando o acampamento dos santos.
Então, cairá fogo do céu e consumirá o diabo, a Besta [1],
e todos os seus seguidores.
Em seguida, ocorrerá o Juízo Final, quando
todos os mortos ressuscitarão e comparecerão diante do Cristo,
que os julgará segundo suas ações. Os que não tiverem seus nomes
escritos no "Livro da Vida", serão destruídos eternamente.
Esse tempo de mil anos, citado no Livro do Apocalipse,
tem sido calculado pelos milenaristas de distintas maneiras.
tornou-se parte importante da teologia cristã, em seus três
primeiros séculos. E já no Século II surgiram seitas cristãs
(como a dos Montanistas) pregando o breve retorno do Cristo.
Mas logo instalou-se a polêmica acerca da época e da natureza
desse reinado. Santo Agostinho refutava os que esperavam um
rápido advento do milênio, argumentando que Cristo havia dito
que ninguém podia conhecer esse dia e essa hora,
"nem os anjos do céu, nem o Filho, mas apenas o Pai".
Mas havia quem rejeitasse o milenarismo, como
Eusébio de Cesareia e, aparentemente, foi sua opinião
que influenciou a forma com que a igreja passou a tratar
os milenaristas com crescente reserva. Ainda assim, em
que pese sua condenação extra-oficial, o Milenarismo
manteve-se vivo e presente nas crenças cristãs, como
o atestam o movimento encabeçado por Dolcino de Novara,
no Século XVI, e o livro "A vinda do Messias em glória e majestade",
escrito pelo jesuíta chileno, Manuel Lacunza, em 1790.
Em 1595, "As profecías de São Malaquías",
supostamente datadas do Século XII,
fixaram a data do fim do mundo através de uma lista de papas.
De acordo com essas profecias, após o papa atual, Bento XVI,
haverá apenas mais um ou dois pontífices, antes do final dos tempos.
Durante o Século XX, algumas igreja evangélicas fundamentalistas
retomaram as teses milenaristas, pregando o iminente retorno do Cristo.
, destacou-se a Revolta do Contestado no Sul,
os casos de Serra do Rodeador (1817-1820) e Pedra Bonita
(1836-1838) em Pernambuco, e de Catulé (1955) em Minas Gerais.
O Armagedão (português europeu) ou Armagedom (português brasileiro) ( em hebraico: הר מגידו, transl. har məgiddô, "Monte Megido"; em grego antigo: Ἁρμαγεδών, transl. Harmagedōn;[1][2] árabe: أرمجدون; latim: Armagedōn[3]) é identificado na Bíblia como a batalha final de Deus contra a sociedade humana iníqua, em que numerosos exércitos de todas as nações da Terra encontrar-se-ão numa condição ou situação, em oposição a Deus e seu Reino por Jesus Cristo no simbólico "Monte Megido". Segundo Jeremias (46:10) essa guerra será perto do rio Eufrates.
No Livro das Revelações da Bíblia, conta-se que antes da batalha final, os exércitos se reúnem na planície abaixo de "Har Meggido" (a colina de Meggido).[4] Entretanto, a tradução foi mal-feita e Har Meggido foi erroneamente traduzido para Armagedom, fazendo os exércitos se reunirem na planície antes do Armagedom, a batalha final.[4]
Em novembro de 2005 surgiu a notícia[5] de que arqueólogos israelenses encontraram na atual prisão de Megido (na mesma região onde algumas correntes religiosas afirmam que irá ocorrer o Armagedom) resquícios arquitetônicos muito antigos de uma antiga igreja cristã[6] do século III ou IV, de uma época em que Roma ainda perseguia os primeiros cristãos.
Milenarismo
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Milenarismo
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Escatologia cristã | ||
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designa a doutrina religiosa, retirada da Bíblia (Apocalipse 20, v. 1 a 10),
que anuncia o regresso de Jesus Cristo para constituir
um reino com duração de mil anos.
Índice |
Origens
A visão religiosa segundo a qual o tempo caminha linearmentee chega a um final, é antiga. Os antigos egípcios, os mesopotâmicos
os indoarianos e outros povos compartilhavam essa perspectiva fatalista
da temporalidade.
Entre 1500 a.C. e 1200 a.C., Zoroastro, na Pérsia, propôs um novo
paradigma: o final dos tempos traria um novo mundo, de paz e felicidade.
. Os judeus adotaram essa visão (que inspirou seus diversos "apocalipses"),
sobretudo os grupos essênios.
Entre os primeiros cristãos, o Milenarismo difundiu-se pela Ásia Menor
e no Egito a partir do século III. Com base nas palavras do
Apocalipse de João (20, 3-4), os seus adeptos acreditavam
que, após o tempo de Satanás, o reino do Messias duraria
mil anos na Terra. Tal crença, originada no messianismo judaico,
supunha que, após esse período, o demónio retornaria para ser novamente
derrotado, quando se instauraria definitivamente o reino celeste e
o mundo acabaria. Ressalte-se que, naquele momento
, para essas pessoas, as perseguições dos Imperadores pagãos
pareciam confirmar a vinda messiânica, posterior aos sofrimentos vividos.
O movimento encontrou adeptos em figuras como Justino, Irineu e Lactâncio,
importantes escritores cristãos. Com a instituição da Igreja,
o Milenarismo reagiu, tornando-se uma seita separada.
Ao se confirmar essa institucionalização, sob o governo
do Imperador Constantino, o movimento perdeu importância,
pois a vinda do Messias tornou-se uma realidade indefinida e distante.
A crença no novo advento do Cristo e o Juízo Final são dogmas para as igrejas cristãs.
Apocalipse
O milenarismo cristão baseia-se no Livro do Apocalipse ("revelação"), atribuido a São João (que se calcula tenha sido escrito por volt
a do ano 90 d.C.), especificamente no capítulo 20, onde se lê
que o Diabo permanecerá preso em um abismo durante mil anos,
durante os quais Cristo reinará, junto com os mártires e com aquele
s que não tenha adorado a "Besta".
Depois, o diabo será libertado por um breve tempo e levantará
contra o Cristo "as nações de Gog e Magog", marchando
sobre a terra e cercando o acampamento dos santos.
Então, cairá fogo do céu e consumirá o diabo, a Besta [1],
e todos os seus seguidores.
Em seguida, ocorrerá o Juízo Final, quando
todos os mortos ressuscitarão e comparecerão diante do Cristo,
que os julgará segundo suas ações. Os que não tiverem seus nomes
escritos no "Livro da Vida", serão destruídos eternamente.
Esse tempo de mil anos, citado no Livro do Apocalipse,
tem sido calculado pelos milenaristas de distintas maneiras.
Doutrina polêmica
A idéia de um milênio sob o reinado do Cristo na Terra,tornou-se parte importante da teologia cristã, em seus três
primeiros séculos. E já no Século II surgiram seitas cristãs
(como a dos Montanistas) pregando o breve retorno do Cristo.
Mas logo instalou-se a polêmica acerca da época e da natureza
desse reinado. Santo Agostinho refutava os que esperavam um
rápido advento do milênio, argumentando que Cristo havia dito
que ninguém podia conhecer esse dia e essa hora,
"nem os anjos do céu, nem o Filho, mas apenas o Pai".
Mas havia quem rejeitasse o milenarismo, como
Eusébio de Cesareia e, aparentemente, foi sua opinião
que influenciou a forma com que a igreja passou a tratar
os milenaristas com crescente reserva. Ainda assim, em
que pese sua condenação extra-oficial, o Milenarismo
manteve-se vivo e presente nas crenças cristãs, como
o atestam o movimento encabeçado por Dolcino de Novara,
no Século XVI, e o livro "A vinda do Messias em glória e majestade",
escrito pelo jesuíta chileno, Manuel Lacunza, em 1790.
Em 1595, "As profecías de São Malaquías",
supostamente datadas do Século XII,
fixaram a data do fim do mundo através de uma lista de papas.
De acordo com essas profecias, após o papa atual, Bento XVI,
haverá apenas mais um ou dois pontífices, antes do final dos tempos.
Durante o Século XX, algumas igreja evangélicas fundamentalistas
retomaram as teses milenaristas, pregando o iminente retorno do Cristo.
Milenarismo no Brasil
Dentre os diversos movimentos milenaristas, no Brasil, destacou-se a Revolta do Contestado no Sul,
os casos de Serra do Rodeador (1817-1820) e Pedra Bonita
(1836-1838) em Pernambuco, e de Catulé (1955) em Minas Gerais.
Referências
- ↑ Por este trecho do Livro, observa-se que a Besta
- não se confunde com o demônio. Considerando a
- época em que o livro foi escrito, é possível que se
- referisse ao imperador romano.
- Duby, Georges (1988). El año mil: Una nueva y
- diferente visión de un momento crucial de la historia.
- Editorial Gedisa. ISBN 978-84-7432-322-1.
- Mühling, Markus. Grundwissen Eschatologie.
- Systematische Theologie aus der Perspektive der Hoffnung.
- Göttingen: Vandenhoeck & Ruprecht, 2007.
- Cohn, Norman. The Pursuit of the Millennium:
- Revolutionary Millenarians and Mystical
- Anarchists of the Middle Ages.
- New York, Oxford University Press, [1957]. ISBN 0-19-500456-6
Armagedom
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Armagedom
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
- Nota: Para outros significados, veja Armagedom (desambiguação).
Escatologia cristã | ||
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Diferenças escatológicas | ||
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No Livro das Revelações da Bíblia, conta-se que antes da batalha final, os exércitos se reúnem na planície abaixo de "Har Meggido" (a colina de Meggido).[4] Entretanto, a tradução foi mal-feita e Har Meggido foi erroneamente traduzido para Armagedom, fazendo os exércitos se reunirem na planície antes do Armagedom, a batalha final.[4]
História
Essa batalha aparece citada duas vezes no último livro da Bíblia (Apocalipse 16:14,16), mas ultimamente o nome Armagedom tem sido mais associado a uma catástrofe mundial ou a uma guerra nuclear global. A Bíblia fala do Armagedom como local duma guerra que preparará o caminho para um tempo de paz e justiça (Apocalipse 16:14,16) e que destruirá apenas a iniquidade. - Salmo 92:7.Em novembro de 2005 surgiu a notícia[5] de que arqueólogos israelenses encontraram na atual prisão de Megido (na mesma região onde algumas correntes religiosas afirmam que irá ocorrer o Armagedom) resquícios arquitetônicos muito antigos de uma antiga igreja cristã[6] do século III ou IV, de uma época em que Roma ainda perseguia os primeiros cristãos.
Referências
- ↑ Bible Translation
- ↑ Scripture Text
- ↑ Collins English Dictionary, HarperCollins, 3ª ed., p. 81
- ↑ a b Walking in the Footsteps of Jesus (em inglês). Slate (18 de janeiro de 2008). Página visitada em 19 de julho de 2011. "Meggido is a marvelous tel, with 27 layers of occupation over thousands of years, but all anyone remembers about it is that before the final battle in the Book of Revelation, the armies will assemble on the plain below "Har Meggido" (the hill of Meggido)—mistranslated as "Armageddon." (Here is a priceless detail: The key excavator of Meggido in the first half of the 20th century was an Englishman named—I am not making this up—P.L.O. Guy.)"
- ↑ BBC notícias
- ↑ antiquities.org
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