Conhecimento compreensao e consciencia a base para ajudar os outros

"Conhecimento, compreensão, e consciência, a base para ajudar os outros."


Carl Rogers
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Fonte https://pt.wikipedia.org/wiki/Carl_Rogers




Carl Ransom Rogers

Carl Ransom Rogers (8 de janeiro de 1902, Oak Park, Illinois, EUA - 4 de fevereirode 1987, La Jolla, Califórnia, EUA), Psicólogo norte-americano que foi o primeiro a gravar sessões psicoterapêuticas, com as devidas permissões, tornando possível o estudo objetivo de um processo eminente subjetivo.


Em consequência disso, foram feitas algumas constatações até então impensadas, como a de que o motivo da melhora dos clientes ocorria independente do motivo pelo qual os terapeutas acreditava em que os estavam beneficiando. 

Comparando-se análises feitas por observadores neutros, verificou-se que elas coincidiam mais com as dos próprios clientes que com a dos psicoterapeutas, ou seja, os primeiros é que percebiam melhor o que realmente os ajudava e o quanto estavam sendo compreendidos ou não por quem os atendia.

Sua dedicação à construção de um método científico na psicologia foi reconhecido por prêmio da Associação Americana de Psicologia, da qual também foi eleito presidente, em 1958.

Seus métodos científicos estão descritos em livros traduzidos no Brasil como "A Pessoa como Centro" e "Um jeito de ser".

“Subvertendo” a “relação de poder” terapeuta-cliente (decorrente do pressuposto, até então, de que psicólogos e psiquiatras é que detinham o conhecimento da subjetividade de seus pacientes)seu trabalho "subverteu" também outras áreas, o que só se tornou visível para o próprio Rogers após décadas de atividades, como relatou em uma de suas últimas e melhores obras, “Sobre o Poder Pessoal” – livro em que traça, por exemplo, um paralelo entre suas descobertas e as de Paulo Freire e de sua “Pedagogia do Oprimido”.

Fruto de suas pesquisas, precursor da psicologia humanista ao sistematizar o método da “Terapia centrada no cliente” que depois evoluiu para a “Abordagem Centrada na Pessoa”(ACP)1 , mas ele próprio afirma que seu objetivo nunca fora criar um sistema próprio de psicoterapia e sim estudar os critérios necessários para a evolução da psicoterapia científica como um todo.



Índice
1 Introdução
2 Principais ideias
3 Abordagem centrada na pessoa
4 Tornar-se pessoa
5 Influências no Brasil
6 Notas e Referências
7 Ligações externas


Introdução

Ao contrário de outros estudiosos cuja atenção se concentrava na ideia de que todo ser humano possuía uma neurose básica, Rogers concluiu com suas pesquisas que essa visão não era exata, passando a defender que, na verdade, o núcleo básico da personalidade humana era tendente à saúde, ao bem-estar. Tal conclusão sobreveio a um processo meticuloso de investigação científica levado a cabo por ele, ao longo de sua atuação profissional.

Carl Rogers ficou famoso por desenvolver um método psicoterapêutico centrado no próprio paciente. 


"O terapeuta tem que desenvolver uma relação de confiança com o paciente para poder fazer com que ele encontre sozinho sua própria cura."

Para isso, O Conhecimento, A Compreensão e A Consciência são base para ajudar os outros.

Esse psicólogo marcou não só a Psicologia Clínica, como também, a Psicoterapia, Administração – de empresas e de escolas etc. - o Aconselhamento Psicológico, Aconselhamento Pastoral, a Educação e Pedagogia, a Psicopedagogia,Orientação Educacional, assim como a Literatura, o Cinema e as Artes, de modo explícito ou implícito, consciente ou não conscientemente.

Foi indicado ao Prêmio Nobel da Paz em 18 de janeiro de 1987.2

Realizou-se doze filmes sobre o seu trabalho, deixando um elevado número de documentos sonoros e audiovisuais, que (des)velam seus modos de ser sendo psicólogo (psicoterapeuta).

Publicou 16 livros, dentre os quais se destacam: "Tornar-se Pessoa", "Um Jeito de Ser", "Terapia Centrada no Cliente" e "Liberdade de aprender em nossa época".
Principais ideias

A partir dessa concepção primária, o processo psicoterapêutico consiste em um trabalho de cooperação entre psicólogo e cliente, cujo objetivo é a liberação desse potencial de crescimento, tendo como resultado a pessoa aberta à experiência, vivendo de maneira existencial, tornando-se ele mesmo.

Há três condições básicas e simultâneas defendidas por Rogers como facilitadoras, no relacionamento entre psicoterapeuta e cliente, para que ocorra a atualização desse núcleo essencialmente positivo existente em cada um de nós. São elas: 

1- a consideração positiva incondicional; 
2- a empatia e a 
3- congruência.

Em linhas gerais, ter consideração positiva incondicional é receber a aceitar a pessoa como ela é e expressar uma consideração positiva por ela, simplesmente por que ela existe, não sendo necessário que faça ou seja isto ou aquilo, portanto, aceitá-la incondicionalmente; 


a empatia, por sua vez, consiste na capacidade de se colocar no lugar do outro, ver o mundo através dos olhos dele e procurar sentir como ele sente; 

e a congruência, a coerência interna do próprio terapeuta.

O interessante na abordagem rogeriana é que a aplicação do seu método em psicoterapia, passa por um processo de amadurecimento do próprio psicoterapeuta, já que ele não pode simplesmente apropriar-se de uma "técnica", mas que lhe seja próprio e natural agir conforme as condições desenhadas por Rogers. Percebe-se então, por exemplo, que a expressão de uma afetividade incondicional só ocorre devidamente se brotar com sinceridade do psicólogo; não há como simular tal afetividade. O mesmo ocorre com a empatia e com a congruência. Por isso se diz que não existe uma "técnica rogeriana", mas sim psicólogos cuja conduta pessoal e profissional mais se aproximam da perspectiva de Carl Rogers.

Outro ponto a considerar é que após longos estudos, Rogers chegou à conclusão de que as três condições são eficazes como instrumento de aperfeiçoamento da condição humana em qualquer tipo de relacionamento, tais como: na educação entre professor e aluno, no trabalho, na família, nas relações interpessoais em geral.


Abordagem centrada na pessoa

Há muitos nomes para, o que hoje, aqui estamos a denominar de Abordagem Centrada na Pessoa (ACP). Há psicólogos ou orientadores educacionais, ou mesmo professores que "falam" em Orientação Não Diretiva, ou em Psicoterapia Humanista-Existencial (Corey), de Terapia Centrada no Cliente, de Pedagogia Centrada no Aluno, ou Abordagem Experiencial, de Grupos de Encontro, de Gestão Humana Existencial de Recursos Humanos ou de Gestão Humanista Existencial de Empresas, de Mediação de Conflitos Sociais pela ACP, Políticos ou Raciais Centrados na Pessoa etc.

Enfim, a sua ação ao longo deste século, foi de um contínuo empenho no caminho da liberdade e da libertação das forças interiores (Self) do ser humano, na sua capacidade de enfrentar a si e o outro, no mundo mesmo, e sua tendência a uma atitude de respeito e ao crescimento.

Essas forças internas do ser humano se mostram nos seus modos de ser – ser sendo no mundo - sempre alguém aberto ao desenvolvimento e aprendizagem positivos, tendo dentro de si algo que o impulsiona: a Tendência Atualizante, modos de auto-atualização de suas potencialidades, de fazer, sentir, agir seu próprio florescimento.

Rogers fez severas oposições aos conceitos deterministas de ser humano, buscando fundamentar-se nas Filosofias Humanistas Existenciais e utilizando-se do método fenomenológico de pesquisa. Para Roger, cada pessoa possui em si mesmo as respostas para as suas inquietações e a habilidade necessária para resolver os seus problemas. Por isso, o sentimento de pena e o determinismo seriam maneiras de negar a capacidade de realização de cada indivíduo.1
Tornar-se pessoa

Carl R. Rogers menciona em Notas Pessoais no subtítulo Algumas coisas fundamentais que aprendi que o pilar estrutural de sua linha de pensamento é que a sua experiência, a qual denota grande importância - a experiência é, para mim, a suprema autoridade-, lhe mostrou que as pessoas possuem fundamentalmente uma orientação positiva. Enunciando, posteriormente, que não se deve ser mal interpretado como uma visão ingênua de otimismo em relação à natureza humana. Em outro momento, Rogers, também, menciona que a apreciação organísmica- ao usar o termo organismic, Rogers deseja significar concomitantemente a realidade anímica e orgânica em interação com o meio ambiente - total de uma situação é mais coerente de confiança do que o intelecto. Portanto, o psicoterapeuta alude um aprendizado pautado na interação entre os elementos que compõem a biopsíquica do indivíduo e uma póstuma função do intelecto como investigação científica.


Influências no Brasil

Acusado de "romântico" durante a ditadura militar no Brasil, Rogers chegou a acreditar que a democracia brasileira seria viável caso os governos militares - instalados no poder nacional de então - se submetessem aos Grupos de Encontro e à Psicoterapia. Esse pensamento obviamente impunha, no mínimo, aos psicólogos brasileiros, da época, uma questão ética: Tratar ou não daqueles que eram torturadores?

Rogers expôs suas práticas em inúmeras gravações, tendo também se apresentando num programa de televisão sob o comando de Júlio Lerner, na TV Cultura (8 de março de 1977). Nessa ocasião, foi realizado no estúdio, em tempo real, um Grupo de Encontro com a participação de voluntários, incluindo os próprios funcionários da TV, facilitado por Maria Bowen,que foi posteriormente comentado por Bowen, John Wood, Raquel Rosemberg e o próprio Rogers.

O CVV (Centro de Valorização da Vida) segue a ideia de conduta em seu atendimento estilo Rogers, onde os voluntários atendentes acreditam na tendência atualizante da pessoa sendo atendida.


Notas e Referências

Ir para:a b Denis Gleyce. Pena ou compaixão. Revista Universo Espírita. N°35, ano 3.
Ir para cima↑ http://www.nrogers.com/carlrogersevents.html
Ligações externas
Biografia, Bibliografia, Linha do Tempo e Links sobre Rogers em site de Psicologia

Conhecimento

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Conhecimento


A definição clássica de conhecimento, originada em Platão, diz que ele consiste de crença verdadeira e justificada.

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Conhecimento (do latim cognoscere, "ato de conhecer") é o efeito de conhecer. Como por exemplo: conhecimento das leis; conhecimento de um fato; conhecimento de um documento; termo de recibo ou nota em que se declara o aceite de um produto ou serviço; saber, instrução ou cabedal científico (homem com grande conhecimento); informação ou noção adquiridas pelo estudo ou pela experiência; consciência de si mesmo.

No conhecimento temos dois elementos básicos: o sujeito (cognoscente) e o objeto (cognoscível), o cognoscente é o indivíduo capaz de adquirir conhecimento ou o indivíduo que possui a capacidade de conhecer. O cognoscível é o que se pode conhecer.

O tema "conhecimento" inclui, mas não está limitado a, descrições, hipóteses, conceitos, teorias, princípios e procedimentos que são úteis ou verdadeiros. O estudo do conhecimento é a gnoseologia. Hoje existem vários conceitos para esta palavra e é de ampla compreensão que conhecimento é aquilo que se sabe de algo ou alguém. Isso em um conceito menos específico. Contudo, para falar deste tema é indispensável abordar dado e informação.

Dado é um emaranhado de códigos decifráveis ou não. O alfabeto russo, por exemplo, para leigos no idioma, é simplesmente um emaranhado de códigos sem nenhum significado especifico. Algumas letras são simplesmente alguns números invertidos e mais nada. Porém, quando estes códigos até então indecifráveis, passam a ter um significado próprio para aquele que os observa, estabelecendo um processo comunicativo, obtém-se uma informação a partir da decodificação destes dados. Diante disso, podemos até dizer que dado não é somente códigos agrupados, mas também uma base ou uma fonte de absorção de informações. Então, informação seria aquilo que se tem através da decodificação de dados, não podendo existir sem um processo de comunicação. Essas informações adquiridas servem de base para a construção do conhecimento. Segundo esta afirmação, o conhecimento deriva das informações absorvidas.Se constrói conhecimentos nas interações com outras pessoas, com o meio físico e natural. Podemos conceituar conhecimento da seguinte maneira: conhecimento é aquilo que se admite a partir da captação sensitiva sendo assim acumulável a mente humana. Ou seja, é aquilo que o homem absorve de alguma maneira, através de informações que de alguma forma lhe são apresentadas, para um determinado fim ou não. O conhecimento distingue-se da mera informação porque está associado a uma intencionalidade. Tanto o conhecimento como a informação consistem de declarações verdadeiras, mas o conhecimento pode ser considerado informação com um propósito ou uma utilidade.

Associamos informação à semântica. Conhecimento está associado com pragmática, isto é, relaciona-se com alguma coisa existente no "mundo real" do qual temos uma experiência direta.

O conhecimento pode ainda ser aprendido como um processo ou como um produto. Quando nos referimos a uma acumulação de teorias, ideias e conceitos o conhecimento surge como um produto resultante dessas aprendizagens, mas como todo produto é indissociável de um processo, podemos então olhar o conhecimento como uma atividade intelectual através da qual é feita a apreensão de algo exterior à pessoa.

A definição clássica de conhecimento, originada em Platão, diz que este consiste numa crença verdadeira e justificada.Aristóteles divide o conhecimento em três áreas: científica, prática e técnica.



Índice
1 Análise fenomenológica do conhecimento
2 Críticas/Objeções à análise fenomenológica do conhecimento
3 Conhecimento como crença verdadeira e justificada (CVJ)
4 Crítica à teoria CVJ e contra-exemplos de Gettier
5 Modos de Conhecer
6 A intuição
7 Conhecimento discursivo
8 Tipos de Conhecimento
9 Etimologia
10 O conhecimento científico
11 Referências
12 Ver também
13 Ligações externas


Análise fenomenológica do conhecimento


A fenomenologia (método que permite descrever na sua pureza os fenômenos presentes à consciência, com o objectivo de determinar a sua estrutura, a sua essência) explica o fenomeno de um modo simples considerando o sujeito cognoscente e o objecto cognoscível. Existe, inicialmente, um sujeito e um objecto diferentes um do outro, sendo que estes partilham uma relação – o conhecimento. Este sujeito apenas é sujeito para este objecto e este objecto apenas é objecto para este sujeito, estes estão ligados por uma estreita relação, condicionando-se reciprocamente (correlação). A relação que sujeito e objecto partilham é dupla mas não reversível, isto é, os papéis de sujeito e objecto não são intermutáveis, a sua função é, portanto, diferente. Nesta relação a função do sujeito é apreender o objecto e a do objecto é a de ser apreendido pelo sujeito. Para que o sujeito possa conhecer, este tem que se transcender, entrando na esfera do objecto, onde capta as características do objecto e as faz entrar na sua própria esfera. O sujeito apenas tem noção do que apreendeu quando reentra em si. O sujeito sai, portanto, deste processo, modificado, dado que com ele traz apenas uma representação mental – imagem – do objecto, em tudo igual ao objecto em si.

Críticas/Objeções à análise fenomenológica do conhecimento.

Como, segundo a perspetiva fenomenológica, o conhecimento é um fenomeno que ocorre na mente humana desde de logo se remete para o nível da subjetividade. Por outro lado, como a representação do objecto é uma imagem mental, corre na mente de cada um, sendo influenciada por diferentes condicionantes. Pode, deste modo, propor-se, em vez de uma oposição entre sujeito e objecto, uma relação entre estes, inserida num contexto específico.

Conhecimento como crença verdadeira e justificada (CVJ).

O conhecimento pode ser compreendido como uma crença verdadeira justificada, isto é, um dado sujeito tem uma crença – opinião, – essa crença é verdadeira e o sujeito tem boas razões para a justificarem. Assim sendo, crença, verdade e justificação são condições necessárias para que se constitua conhecimento, mas apenas no seu conjunto são suficientes. Crença é uma condição necessária pois não é possível conhecer sem acreditar. Por outro lado, esta não constitui uma condição suficiente pois esta não passa de uma opinião, podendo, então, ser falsa, saber/conhecer é, portanto, diferente de acreditar. Verdade é uma condição necessária uma vez que o conhecimento é factivo, ou seja, não se podem conhecer falsidades. No entanto esta não é por si só uma condição suficiente, dado que podemos acreditar em alguma coisa que é verdadeira sem que saibamos que esta é verdadeira. Justificação é uma condição necessária já que é necessário haver boas razões nas quais apoiar a verdade de uma crença. Contudo a justificação não é por si uma condição suficiente, porque ter razões para acreditar em algo não garante que essa crença seja verdadeira.

Crítica à teoria CVJ e contra-exemplos de Gettier.


Edmund Gettier discorda, todavia, com esta teoria, na medida em que defende que crença, verdade e justificação não constituem, juntas, a condição suficiente para que haja conhecimento. Este apresenta a sua oposição sobre a forma de contra-exemplos. Nos seus contra-exemplos Gettier mostra que apesar da crença ser verdadeira e estar justificada, a justificação que o sujeito tem para essa crença não decorre dos aspetos relevantes da realidade que a tornam verdadeira. Assim, Gettier afirma que se as crenças forem acidentalmente ou por mera sorte verdadeiras não se constitui conhecimento.

Modos de Conhecer

De que maneiras o sujeito cognoscente apreende o real? Geralmente consideramos o conhecimento como um ato da razão, pelo qual encadeamos ideias e juízos, para chegar a uma conclusão. Essas etapas compõem o nosso raciocínio. No entanto, conhecemos o real também pela intuição. Vejamos a diferença entre intuição e conhecimento discursivo.

A intuição

A intuição (do latim intuitio, do verbo intueor, "olhar atentamente", "observar". Intuição é portanto uma "visão", uma percepção sem conceito) é um conhecimento imediato - alcançado sem intermediários -, um tipo de pensamento direto, uma visão súbita. Por isso é inexprimível: Como poderíamos explicar em palavras a sensação do vermelho? Ou a intensidade do meu amor ou ódio? É também um tipo de conhecimento impossível de ser provado ou demonstrado. No entanto, a intuição é importante por possibilitar a invenção, a descoberta, os grandes saltos do saber humano.

A intuição expressa-se de diversas maneiras, entre as quais destacamos a empírica, a inventiva e a intelectual.
A intuição empírica: É o conhecimento imediato baseado em uma experiência que independe de qualquer conceito. Ela pode ser:

Sensível, quando percebemos pelos órgãos dos sentidos: o calor do verão (tato), as cores da primavera (visão), o som do violino (audição), o odor do café (olfato), o sabor doce (paladar/gustação); Psicológica, quando temos a experiência interna imediata de nossas percepções, emoções, sentimentos e desejos.
A intuição inventiva: É a intuição do sábio, do artista, do cientista ao descobrirem soluções súbitas, como uma hipótese fecunda ou uma inspiração inovadora. Na vida diária também enfrentamos situações que exigem verdadeiras invenções súbitas, desde o diagnóstico de um médico até a solução prática de um problema caseiro. Segundo o matemático e filósofo Henri Poincaré, enquanto a lógica nos ajuda a demonstrar, a invenção só é possível pela intuição.
A intuição intelectual: Procura captar diretamente a essência do objeto. Descartes, quando chegou à consciência do cogito - o eu pensante -, considerou tratar-se de um primeira verdade que não podia ser provada, mas da qual não se poderia duvidar: Cogito, ergo sum, que em latim significa "penso, logo existo". A partir dessa intuição primeira (a existência do eu como ser pensante), estabeleceu o ponto de partida para o método da filosofia e das ciências modernas.

Conhecimento discursivo

Discurso (do latim discursus, literalmente "ação de correr para diversas partes, de tomar várias direções".) Para compreender o mundo, a razão supera as informações concretas e imediatas recebidas por intuição e organiza-as em conceitos ou ideias gerais que, devidamente articulados pelo encadeamento de juízos e raciocínios, levam à demonstração e a conclusões. Portanto, o conhecimento discursivo, ao contrário da intuição, precisa da palavra, da linguagem. Por ser mediado pelo conceito, o conhecimento discursivo é abstrato. Abstrair significa "isolar", "separar de". Fazemos abstração quando isolamos um elemento que não é dado separadamente na realidade.

Tipos de Conhecimento

Conhecimento sensorial/sensível: É o conhecimento comum entre seres humanos e animais. Obtido a partir de nossas experiências sensitivas e fisiológicas (tato, visão, olfato, audição e paladar).

Conhecimento intelectual: Esta categoria é exclusiva ao ser humano; trata-se de um raciocínio mais elaborado do que a mera comunicação entre corpo e ambiente. Aqui já pressupõe-se um pensamento, uma lógica.

Conhecimento vulgar/popular: É a forma de conhecimento do tradicional (hereditário), da cultura, do senso comum, sem compromisso com uma apuração ou análise metodológica. Não pressupõe reflexão, é uma forma de apreensão passiva, acrítica e que, além de subjetiva, é superficial.

Conhecimento científico: Preza pela apuração e constatação. Busca por leis e sistemas, no intuito de explicar de modo racional aquilo que se está observando. Não se contenta com explicações sem provas concretas; seus alicerces estão na metodologia e na racionalidade. Análises são fundamentais no processo de construção e síntese que o permeia, isso, aliado às suas demais características, faz do conhecimento científico quase uma antítese do popular.

Conhecimento filosófico: Mais ligado à construção de ideias e conceitos. Busca as verdades do mundo por meio da indagação e do debate; do filosofar. Portanto, de certo modo assemelha-se ao conhecimento científico - por valer-se de uma metodologia experimental -, mas dele distancia-se por tratar de questões imensuráveis, metafísicas. A partir da razão do homem, o conhecimento filosófico prioriza seu olhar sobre a condição humana.

Conhecimento religioso/teológico: Conhecimento adquirido a partir da teológica, é fruto da revelação da divindade. A finalidade do teólogo é provar a existência de Deus e que os textos bíblicos foram escritos mediante inspiração Divina, devendo por isso ser realmente aceitos como verdades absolutas e incontestáveis. A pode basear-se em experiências espirituais, históricas, arqueológicas e coletivas que lhe dão sustentação.

O conhecimento declarativo seria o referente a coisas estáticas, paradas, como por exemplo os conceitos de uma ciência, ou a descrição de um objeto. Um exemplo típico de conhecimento estático é o significado dos termos de classificação de relevo. Ao passo que o conhecimento procedural refere-se às coisas funcionando, como os processos, as transformações das coisas, e também como que deve ser o comportamento de um profissional em uma determinada situação. Um exemplo de conhecimento procedural seria a conduta indicada para um agricultor retirar a licença de um desmatamento que queira fazer em sua propriedade. 1

Encarando o conhecimento por outro ângulo, temos o conhecimento explícito, o qual especialista consegue formalizar em linguagem facilmente, de forma transmissível e eficaz para outra pessoa. Do outro lado temos o conhecimento tácito(normalmente mais complexo) que seria o “jogo de cintura” que o profissional vai ganhando com a prática de sua profissão. De maneira geral, o especialista costuma não ter noção de seus conhecimentos tácitos, e mesmo quando o têm, costuma não saber como ele funciona e nem a tamanho de sua abrangência.1

Etimologia

Latim cognoscere = vir a saber2 .

Latim cum, grego = νους (nous), latim scit actionem = quando ou como a mente sabe a ação. Saber a ação2 .

Em português derivaram termos como cognoscente, "o sujeito que conhece", e cognoscível, "o que pode ser conhecido".

O conhecimento científico

Francis Bacon, "O conhecimento é poder".

O desenvolvimento do método científico deu uma contribuição significativa para a nossa compreensão do conhecimento. Para ser considerado científico, um método inquisitivo deve ser baseado na coleta de provas observáveis, empíricas e mensuráveis sujeitas aos princípios específicos do raciocínio.3 O método científico consiste na coleta de dados através deobservação e experimentação, bem como na formulação e teste de hipóteses.4 A ciência e a natureza do conhecimento científico também se tornaram objeto de estudo da filosofia. Como a própria ciência tem desenvolvido, o conhecimento desenvolveu um amplo uso que sido desenvolvido no âmbito da biologia / psicologia - discutido em outro lugar como meta-epistemologia ou epistemologia genética, e em certa medida, relacionadas com a "teoria do desenvolvimento cognitivo".

Note-se que "epistemologia" é o estudo de conhecimento e de como ele é adquirido. A ciência é "o processo usado todos os dias para completar os pensamentos logicamente através de inferência de fatos determinados por experimentos calculados." Sir Francis Bacon, crítico do desenvolvimento histórico do método científico, escreveu obras que estabeleceram e popularizaram uma metodologia indutiva para a pesquisa científica. Seu famoso aforismo "conhecimento é poder" é encontrado nas Meditações Sacras (1597).5
Compreensão
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Compreens%C3%A3o


A compreensão é um processo psicológico que pode indicar a capacidade de entendimento do significado de algo, ou da percepção de algo.

De acordo com a taxonomia de Bloom, é uma das habilidades do domínio cognitivo que solicita a interpretação de um contexto, ou imprime a ele um significado.

É compreender as atitudes e emoções dos outro.
Consciência

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Consci%C3%AAncia



Representação gráfica de consciência do século XVII.

A consciência é uma qualidade da mente, considerando abranger qualificações tais como:

1- subjetividade, 
2- autoconsciência, 
3- sentiência, 
3- sapiência, e a 
4- capacidade de perceber a relação entre si e um ambiente. 

É um assunto muito pesquisado na filosofia da mente, na psicologia, neurologia, e ciência cognitiva.

Alguns filósofos dividem consciência em consciência fenomenal, que é a experiência propriamente dita, e consciência de acesso, que é o processamento das coisas que vivenciamos durante a experiência (Block 2004). Consciência fenomenal é o estado de estar ciente, tal como quando dizemos "estou ciente" e consciência de acesso se refere a estar ciente de algo, tal como quando dizemos "estou ciente destas palavras".


Consciência é uma qualidade psíquica, isto é, que pertence à esfera da psique humana, por isso diz-se também que ela é um atributo do espírito, da mente, ou do pensamento humano. Ser consciente não é exatamente a mesma coisa que perceber-se no mundo, mas ser no mundo e do mundo, para isso, a intuição, a dedução e a indução tomam parte.


Índice
1 Etimologia
2 Consciência - função alta da mente
2.1 Modelo de bloco de construção
2.2 Modelo do campo unificado
3 Consciência, autoconsciência e autoconhecimento
4 Definições do senso comum
5 Definições concorrentes
6 Alterações da consciência
7 Referências
8 Ver também


Etimologia

Lat. conscientia de consciens p.pres. de conscire = estar cientes (cum = com, partícula de intensidade e scire = sei)1 .

Consciência - função alta da mente

Duas abordagens comuns à consciência são aqueles que (1) adotam o “modelo de bloco de construção” do tipo “LEGO”, segundo a qual qualquer campo consciente é feita de suas diversas partes, e do (2) “modelo do campo unificado”, segundo a qual devemos tentar explicar o caráter unificado de estados subjetivos de consciência.

Modelo de bloco de construção

Função mental de perscrutar o mundo, conforme afirma Steven Pinker, a consciência é a faculdade de segundo momento – ninguém pode ter consciência de alguma coisa (objeto, processo ou situação) no primeiro contato com essa coisa; no máximo se pode referenciá-la com algum registro próximo, o que permite afirmar que a coisa é parecida com essa ou com aquela outra coisa, de domínio.

A consciência, provavelmente, é a estrutura mais complexa que se pode imaginar atualmente.

Na obra a mente humana, 2 a consciência é instanciada, tecnicamente, em sete camadas: do nível zero, factual (onde as coisas acontecem), até uma atividade ômega, dois pontos acima do nível que experimentamos hoje (consciência padrão); aquele estado conhecedor que conhece, e que seria alcançado apenas pelo ser humano.

Antônio Damásio, em O Mistério da consciência, divide a consciência em dois tipos: consciência central e consciência ampliada. Inspirados na tese damasiana, entende-se que a faculdade em pauta é constituída com uma espécie de anatomia, que pode ser dividida, didaticamente, em três partes:

1- dimensão fonte - onde as coisas acontecem de fato, o aqui agora: o meu ato de escrever e dominar o ambiente e os equipamentos dos quais faço uso, o ato do internauta de ler, compreender a leitura e o ambiente que o envolve a todo os instantes, etc. Essa dimensão da consciência não retrocede muito ao passado e, da mesma forma, não avança para o futuro; ela se limita a registrar os atos presentes, com um espaço-tempo (passado/futuro) suficiente para que os momentos (presentes) tenham continuidade.

2- dimensão processual - amplitude de sistema que abriga expectativas, perspectivas, planos e qualquer registros mental em aberto; aquelas questões que causam ruídos e impulsionam o ser humano à busca de soluções. Essa amplitude de consciência permite observar questões do passado e investigar também um pouco do futuro.

3- dimensão ampla - região de sistema que, sem ser um dispositivo de memória, alberga os conhecimentos e experiências que uma pessoa incorpora na existência. Todo os conhecimentos do passado e experimentações pela qual o ser atravessou na vida: uma antiga profissão que não se tem mais qualquer habilidade para exercer, guarda registros importantes que servirão como experiência em outras práticas. Qual dimensão processual, esse amplitude da consciência permite examinar o passado e avançar no futuro - tudo dentro de limites impostos pelo próprio desenvolvimento mental do indivíduo.

Além da anatomia de constituição, listada acima, a consciência humana também guarda alguns estados:

Condições de consciência (vigília normal, vigília alterada e sono com sonhos), modos de consciência (passivo, ativo e ausente) e focos de consciência (central, periférico e distante).

Modelo do campo unificado

O modelo do campo unificado é defendido pelo filósofo John Searle

Consciência, autoconsciência e autoconhecimento

Manfred Frank (em "Self-consciousness and Self-knowledge", ver bibliografia abaixo) apresenta a relação entre consciência, autoconsciência e autoconhecimento da seguinte maneira:

Consciência pressupõe autoconsciência. Não há como alguém estar consciente de alguma coisa sem estar consciente de estar consciente dessa coisa.

A autoconsciência é pré-reflexiva. Se a autoconsciência fosse o resultado da reflexão, então só teríamos autoconsciência após termos consciência de alguma coisa que fosse dada à reflexão. Mas isso não pode ser o caso, pois, como dissemos antes, consciência pressupõe autoconsciência. Logo, a autoconsciência é anterior à reflexão.

Autoconsciência e consciência são distintas logicamente, mas funcionam de maneira unitária.
O autoconhecimento—isto é, a consciência reflexiva ou consciência de segunda ordem—pressupõe a consciência pré-reflexiva, isto é, a autoconsciência.

De acordo com o esquema acima, a autoconsciência é o elemento fundamental da consciência. Sem ela não há consciência nem reflexão sobre a consciência.

Definições do senso comum

Ação do indivíduo ou grupo sem o intuito ou vigilância da área central de consciência.

Conjunto de processos e/ou fatos que atuam na conduta do indivíduo ou construindo a mesma, mas escapam ao âmbito da ferramenta de leitura e interpretação e não podem, por esta área, ser trazidos a custo de nenhum esforço que possa fazer um agente cujo sistema mental não possui o treinamento adequado. Essas atividades, entretanto, costumam aflorar em sonhos, em atos involuntários (sejam eles corretos e inteligentes ou falhos e inconsistentes) e nos estados alterados de consciência.

Definições concorrentes

Visão determinista: Alguns entendem o inconsciente como ações inconscientes baseadas em informações do passado, experienciadas ou noticiadas.

Visão reducionista: O inconsciente é entendido como um neologismo científico reducionista para não explicar ou negar os estados alterados da consciência.

Alterações da consciência

Alterações Normais: Sono (é um comportamento e uma fase normal e necessária. Tem duas fases distintas, que são: sono REM -Rapid Eye Movement- e o sono NÃO-REM) e Sonho (vivências predominantemente visuais classificadas por Freud como um fenômeno psicológico "rico e revelador de desejos e temores"

Alterações patológicas: qualitativas e quantitativas.

Quantitativas:

- Rebaixamento do nível de consciência: compreendido por graus, está dividido em 3 grupos principais: 

1- Obnubilação da consciência (grau leve a moderado - compreensão dificultada), 
2- Torpor(incapacidade de ação espontânea) e 
3- Coma (grau profundo - impossível qualquer atividade voluntária consciente e ausência de qualquer indício de consciência).

- Síndromes psicopatológicas associadas ao rebaixamento do nível de consciência:

Delirium (diferente do "delírio", é uma desorientação tempo espacial com surtos de ansiedade,além de ilusões e/ou alucinações visuais)
Estado onírico (o indivíduo entra em um estado semelhante a um sonho muito vívido; estado decorrente de psicoses tóxicas, síndromes de abstinência a drogas e quadros febris tóxico-infecciosos)
Amência (excitação psicomotora, incoerência do pensamento, perplexidade e sintomas alucinatórios oniróides)
Síndrome do cativeiro (a destruição da base da ponte promove uma paralisia total dos nervos cranianos baixos e dos membros)

Qualitativas:
Estados crepusculares (surge e desaparece de forma abrupta e tem duração variável - de poucas horas a algumas semanas).

Dissociação da consciência (perda da unidade psíquica comum do ser humano, na qual o indivíduo "desliga" da realidade para parar de sofrer)

Transe: (espécie de sonho acordado com a presença de atividade motora automática e estereotipada acompanhada de suspensão parcial dos movimentos voluntários)

Estado hipnótico (técnica refinada de concentração da atenção e de alteração induzida do estado da consciência)

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