Quem foi o meu padrinho Ladislau de Homonnay

Estimado leitor muito me orgulho do meu padrinho de crisma Ladislau de Homonnay.

Um homem honesto, íntegro, exemplar e muito inteligente, falava 7 idiomas fluentemente inclusive o Russo.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff0802201115.htm


LADISLAU DE HOMONNAY (1914-2011) 

Um húngaro e a diplomacia 

ESTÊVÃO BERTONI
DE SÃO PAULO 


Foto: Vilma de Homonnay à esquerda

Para ser diplomata, como queria, Ladislau de Homonnay ouviu do pai que precisaria conhecer muitas línguas. Sendo assim, aprendeu sete.

Filho de um político, ele nasceu em Budapeste, e para alcançar o objetivo profissional, doutorou-se em direito internacional e economia.


O primeiro cargo foi em 1940, como secretário da embaixada da Hungria em Moscou. Passaria por outros países, como a Bulgária, onde ajudou judeus a fugirem do nazismo. 


Sua família, em Budapeste, na Hungria, escondia crianças judias no sótão de casa.

Após assumir um cargo na Suécia, soube que havia sido condenado à morte pelos nazistas. Foi viver em Paris.


A segunda vez que viu sua vida em risco ele estava trabalhando na Iugoslávia. Por se opor aos stalinistas, teve de fugir para a Suíça. 


Nesta época, foi chamado para retornar à Hungria e, por se recusar, perdeu sua cidadania.

Em 1949, escolheu o Brasil, porque tinha sol. Em SP, foi representante de vendas e trabalhou por 20 anos numa firma alemã. Lecionou na Escola de Sociologia e Política.


Lia e escrevia muito. Há dez anos, teve dengue, e perdeu visão e parte da audição. Há dois anos e meio, sua saúde piorou. A mulher passou a ler para ele todas as tardes.


Em 1992, a Hungria devolveu sua nacionalidade, com um pedido de desculpas.


Morreu na quarta, em 2 de fevereiro de 2011, aos 96, de problemas pulmonares, deixando a mulher, Vilma, com quem faria 68 anos de casado na semana seguinte. Teve quatro filhos, nove netos e cinco bisnetos

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Transformacoes da Terra

Reflexologia Podal Massagem Terapeutica nos Pes

Quem foi o verdadeiro projetista de Brasilia