Capítulo 36 Invenções Húngaras – O Cubo, a Caneta e a Vitamina
Capítulo 36: Invenções Húngaras – O Cubo, a Caneta e a Vitamina
dezembro 11, 2025
Como engenheiro, sempre fui fascinado por como as coisas funcionam. E, como húngaro, carrego um orgulho discreto (ou nem tanto) de saber que meu pequeno país de origem deu ao mundo soluções gigantescas.
A Hungria é uma fábrica de gênios inquietos. Talvez seja a dificuldade do idioma, que nos obriga a pensar de forma diferente do resto do mundo, ou a história de superação, mas o fato é que os húngaros inventam.
Você já usou uma caneta esferográfica hoje? Agradeça a László Bíró. Antes dele, escrever era uma arte de manchar os dedos com tinta tinteiro. Bíró colocou uma esfera na ponta e mudou a escrita mundial. Chamamos de "caneta BIC" no Brasil, mas na Argentina, até hoje, chamam de "Birome" em homenagem a ele.
E o Cubo Mágico? O pesadelo e o deleite de qualquer mente lógica. Ernő Rubik não queria criar um brinquedo; ele queria criar um modelo para explicar geometria tridimensional. Acabou criando o quebra-cabeça mais vendido da história. Eu vejo no Cubo de Rubik a metáfora perfeita da mente húngara: complexa, colorida e que exige paciência para ser alinhada.
Não posso esquecer de Albert Szent-Györgyi, o homem que isolou a Vitamina C (e ganhou um Nobel por isso). Da páprica, claro!. Até na ciência a nossa culinária estava presente.
Essas histórias sempre foram contadas em casa não como curiosidades de enciclopédia, mas como exemplos de que, não importa o tamanho do seu país ou as dificuldades que você enfrenta, a inteligência é a única fronteira que realmente importa. Eu, com meus projetos na Siemens e na Icotron, sempre tentei honrar esse legado de inovação, mesmo que em menor escala.
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