Grafologia Parte 2 – Finalidade
A grafologia revela o caráter e as aptidões de uma pessoa pelo exame de sua escrita. É natural que o grafólogo, escolha um outro texto do que uma prova caligráfica feita com cautela e premeditação. É preciso escolher um manuscrito feito com a letra habitual da pessoa referida, sem que esta esteja previamenta avisada.
O estudo da grafologia se baseia sobre a fisiologia e a psicologia, que ensina que cada movimento do corpo é um reflexo do movimento da alma.
Que o movimento do corpo é resultante de nossos pensamentos, sentimentos e emoções.
Por isso, nosso caráter, sendo constituído do conjunto dos nossos movimentos que, em consequência das nossas aptidões e dos nossos hábitos, se dão o mais frequentemente, manifesta-se nos correspondentes movimentos psicológicos necessários, que daqueles resultam.
A grafologia como as demais ciência adivinhatórias é antiquíssima.
A história narra que Suetónio, que viveu no segundo século da nossa era, analizou a escrita de Augusto e que, das curvas que esta apresentava, argumentou que o caráter do imperador devia ter sido clemente.
Os monges da idade média fazeram estudos profundos sobre este ramo das ciências ocultas, muito utilizado para fins empresariais e de identificação biométrica nos dias atuais.
Sabe-se que a grafologia mereceu a atenção de Shakespeare, Goethe, Lavater, Desbarrolles e outros.
O verdadeiro iniciador e vulgarizador desta ciência foi um francês que publicou em 1870 sob o pseudônimo de Jean Hyppolite, um volume intitulado: “Mistérios da Escrita”, ao qual fez seguir um outro, que denominou: “Sistema de Grafologia”, e depois um terceiro: “ O Método Grafológico”; na compilação deste, foi ajudado por seu amigo Emilio de Vars.
Hoje há um avultado número de grafólogos, e muitos jornais e revistas franqueiam-lhes as suas colunas, pois o público reconhece o valor incontestável das revelações grafológicas, que nos permitem conhecer o caráter dos nossos amigos e inimigos, conhecidos e estranhos, e deste modo nos dão a possibilidade de evitarmos amargas e dolorozas decepções, produzidas por ilusões de falsos juízos benévolos, como também nos tornam mais justos em nossas apreciações com referência às respectivas pessoas.
Os caractéres gráficos revelam o caráter ético dos seus autores; quantas vezes, pois, podem dar-nos bastante clareza sobre várias acusações, denúncias, promessas, etc.
Estamos convencidos de que os nossos estimados leitores irão nos acompanhar até o fim nesta série de artigos destinados a abordar de forma resumida, para dar uma idéia do assunto, já que o mesmo é de estudo profundo dos especialistas e profissionais a respeito, que sempre devem ser consultados para um parecer adequado.
Assim o estimado leitor verá de modo simples um pequeno resumo destes ensinos que com a prática se tornam amenos, amados e sobremodo úteis.
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